Foed Castro Chamma

O poeta, ensaísta e tradutor, Foed Castro Chamma, nasceu em Irati, Estado do Paraná, em 28 de março de 1927. Mudou-se para o Rio de Janeiro aos quatorze anos. Lá casou-se, estudou e constituiu família. Faleceu em 12 de janeiro de 2010. É patrono da cadeira nº 9 da Academia de Letras, Artes e Ciências do Centro-Sul do Paraná, localizada em Irati. O poeta escreveu o primeiro livro intitulado, Melodias do Estio (poesias) em 1952-53. Na sequência, Iniciação ao sonho (1955), O poder da palavra (1959), Labirinto (1967) e Ir a Ti (1969). Os três últimos foram editados em convênio com o MEC com o título de O Andarilho e a Aurora em 1971. Publicou ainda, Pedra da Transmutação (1984) e Sons de Ferraria (1989), reimpresso pela Secretaria de Cultura de Irati, em 2004, com breve estudo do soneto. Em 2001 publicou Antologia poética pela Imprensa Oficial do Paraná com a organização de André Seffrin, (reimpressa em 2002). De todos os trabalhos realizados, o livro Pedra da transmutação com 10.000 versos é um marco na vida do poeta. Recebeu prêmios importantes como Nestlê de Literatura na categoria poesia em 1984, Olavo Bilac (1958), Instituto Nacional do Mate (1965), Nacional de Poesia Jorge de Lima /Universidade Federal de Alagoas (1982), além de Menção Honrosa Concurso de Poesia sobre a Transamazônica (1972). A biografia do poeta inclui as traduções: De La Démonialité et dês Animax- Incubes et Sucubes de Louis Marie Sinistrati D´Ameno, 10 poemas de Adão Mickiewicz com o auxílio de Anna Zakrzewska Obrzut; e Moszek Niskier; Epigramas Latinos do Rosarium Philosophorum, Bucólica de Virgílio (1999) entre outras. Escreveu também os ensaios Filosofia da Arte (2000) e Ferraduras do Raio (2002).